Sobre o Livro

O livro “Piracicaba: folclore em poeminhas”, projeto realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura de Piracicaba, resgata as principais crendices piracicabanas: A noiva da Colina, Inhala Seca, O turco que come crianças, O sono do salto, A cobrona, O eterno túmulo do Padre Galvão, O Coqueiral Assombrado, A vingança do Rio, A matriz sobre a cratera e A maldição de Nossa Senhora dos Prazeres em forma de poemas para preservar e manter a tradição folclórica e cultural da cidade de forma lúdica.

A obra teve como inspiração as histórias do livro Lendas e Crendices de Piracicaba e outros estudos de Waldemar Iglésias Fernandes, lançado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba, em 1975. Através de muita pesquisa e estudo foram elaborados curtos poemas em linguagem simples e didática para incentivar nas crianças e jovens o interesse pelas histórias folclóricas de Piracicaba.

Foram impressos 1.386 exemplares de 12 folhas (24 páginas) em livro 20,5 cm de largura x 22 cm de altura.

Sobre a autora e o ilustrador

Cynthia da Rocha: a autora

Jornalista formada pela Universidade Metodista de Piracicaba, trabalha com fotografia. É integrante de um grupo de teatro em Piracicaba, a CETA. Integra a equipe do jornal online e histórico A Província de Piracicaba.

Possui formação técnica em Radialismo e Artes Dramáticas.
Sempre gostou muito de saber os “porquês” de tudo e ama histórias de gente, lugares. Histórias!

Denis José Marcorin: o ilustrador

Graduado em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Salesiano de Americana, tem curso de ferramentas de design pela MicroPRO e curso de animação pela People.

É fundador da empresa Astro - Comunicação, Fotografia e Editorial, onde elabora ilustrações, animações e designs publicitários. Foi diagramador e revisor de material didático usado em cursos técnicos pela Editora ETB.

Prefácio: Esperança

Seria redundante falar-se em crise do mundo, crise do homem. Crise significa, no mínimo, movimento. Resta saber ou entender a direção e o caminho que escolhemos ou aos quais somos empurrados. De qualquer maneira, é sinal de vida e isso implica mudança, transformação e, por conseguinte, expectativas, medos, incompreensões, instabilidades. Parece, sim, o destino da humanidade: provocar ou ser vítima de mudanças muitas vezes abruptas. Pois, quando menos se espera – ou por nossa incapacidade de interpretar – eis que surge um vendaval furioso, abatendo e arrastando tudo o que não estiver solidamente enraizado.

Mudanças exigem sabedoria, adaptação, consciência humanística. E o grande risco está em permitir que se percam as raízes, o princípio, o norte. É nesse sentido que a noção verdadeira de tradição se impõe. Não se trata – como vulgarmente se considera – de algo ultrapassado, inútil, retrógrado. Tradição – “traditio”, em latim - é a preciosidade da transmissão, a herança, valores que gerações anteriores transferem para as que chegam. Estas, as novas gerações, têm a responsabilidade não de repetir o que foi feito, mas de completá-lo, aperfeiçoá-lo, identificando-o com os novos tempos.

Este pequenino e singelo livro dos jovens Cynthia da Rocha (texto) e Dênis Marcorin (ilustrações) é um testemunho vivo da herança cultural que Piracicaba cultua, cultiva e transmite ao longo de nossa história. Cynthia e Dênis contam e criam com coração de criança, como se conversassem – e se compreendessem – com os pequeninos. Valorizando nossas lendas, o folclore, o imaginário caipiracicabano, os jovens autores alimentam as esperanças dos mais idosos na alegria de ver que a alma de nossa gente continua viva em meio ao caos. E dando novos e doces frutos. À Cynthia e ao Dênis, mais do que cumprimentá-los, estendemos nossos agradecimentos.

Cecílio Elias Netto

Sobre Cecílio

Cecílio Elias Netto é jornalista, bacharel em Direito e escritor. No jornalismo, já foi diretor dos jornais “Folha de Piracicaba”, “O Diário” e “A Província” e das revistas “Piracema” e “Confronto”. Editor da revista “Mirante” do “Jornal de Portugal” e da “Agência de Notícias CBI”; do “Diário de Limeira”; do jornal “Valeparaibano”; editor especial do “Correio Popular”; membro do conselho editorial do “Jornal de Piracicaba”; cronista de “A Tribuna Piracicabana”.

Cecílio tem cerca de 20 livros publicados entre contos, crônicas e ensaios em jornais e revistas paulistas. Também escreveu para teatro, onde recebeu o “Prêmio Oswald de Andrade de Dramaturgia” em 1990.

Além dos livros mais recentes o jornalista tem outras obras que contribuíram com o fortalecimento da memória regional, como: “Bagaços da Cana” – romance de 1978, retratando a vida de trabalhadores no cultivo da cana-de-açúcar na região; “Almanaque 2000 – Memorial de Piracicaba Século XX – que recebeu o prêmio “Clio da História”, da Academia Paulistana de História (SP - 2002)”; “Piracicaba Política – A História que eu sei 1942/1992”; entre outros.

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